A Supervia vai deixar a concessão dos trens urbanos no Rio de Janeiro. A concessionária já enviou oficio à Secretaria Estadual de Transportes comunicando sua decisão.
A Supervia alega que a perda da receita com a pandemia, o prejuízo com o furto de cabos e o congelamento a tarifa, entre outros motivos, elencou em sua decisão de deixar a concessão.
A direção da Mitsui – empresa japonesa que controla a SuperVia – vai se reunir na tarde desta quinta-feira, 27 de abril, com o governador Cláudio Castro para oficializar a devolução da concessão.
Desde 2019, o controle acionário da concessionária é da japonesa Mitsui, controlada pelo grupo japonês Gumi. Assim como acontece atualmente com o Grupo CCR, a saída da SuperVia de operação não será imediata. Isso porque os contratos de concessão não permitem uma descontinuidade dos serviços públicos.
O contrato atual da empresa venceria em outubro deste ano. Em 2010, um aditivo prorrogou essa concessão até 2043. Mas esse aumento do prazo estava condicionado a uma série de investimentos que o estado entende que não foram honrados.
O Mobilidade Rio procurou a SuperVia que afirmou que não comentará o assunto.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro não se manifestou.
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