Sindicato luta pelo fim da dupla função de motoristas de ônibus e denuncia insegurança crescente no transporte público

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Foto: Divulgação/Rio Ônibus
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O Sindicato dos Rodoviários pretende entrar com uma ação judicial para exigir o cumprimento de uma decisão que proíbe a dupla função de motoristas, ou seja, dirigir e cobrar passagens dos passageiros.

A recente agressão a um motorista da linha 715L, que foi atacado por um passageiro irritado com a demora em receber o troco, despertou preocupação no sindicato sobre a dupla função.

Segundo o presidente do sindicato, a dupla função é considerada um sistema escravo e resultou na eliminação de cerca de 9 mil empregos de cobradores.

Antes da pandemia, o sindicato já havia ganhado uma ação judicial favorável ao fim da dupla função, com a determinação de que a sentença fosse cumprida após o término da crise sanitária.

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Agora, com o fim da pandemia declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o sindicato pretende requerer o cumprimento da decisão judicial.

A dupla função não apenas coloca em risco a segurança dos passageiros, mas também aumenta o tempo de viagem e resulta em agressões físicas aos motoristas.

Além disso, os rodoviários enfrentam problemas relacionados à insegurança, como assaltos frequentes e sequestros de ônibus para uso como barricadas em comunidades próximas à Avenida Brasil.

Essa violência tem levado muitos profissionais a solicitar mudanças de linha devido às agressões de assaltantes a passageiros e motoristas.

O presidente do sindicato ressalta a falta de medidas efetivas das autoridades para combater esses problemas e acredita que a instalação de câmeras nos ônibus não é suficiente.

É necessário um maior envolvimento das forças de segurança, como a realização de blitz diárias, para reduzir os crimes.

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