O Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, crê que a solução para as obras da estação Gávea do Metrô, seja tomada em breve.
Os trabalhos estão paralisados desde 2015, e é uma preocupação para especialistas e moradores da região, na Zona Sul do Rio.
A construção da nova estação já custou R$ 9,5 bilhões aos cofres do Estado. Sendo que desse total, R$ 3,7 bilhões foram superfaturados.
Para o ex-secretário municipal de turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello, que participou de uma reunião com o governador, uma série de trâmites burocráticos com o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) impedem o avanço das tratativas.
“Fizemos a cobrança a Castro, existe a vontade política de concluir. Ele disse que a coisa está caminhando e que a solução vem em breve, mas falta desenrolar alguns entraves no TCE para dar início e não precisar jogar mais água dentro da estação. Isso é para segunda instância, o que pode levar algum tempo, mas nada melhor num momento em que o prefeito Eduardo Paes anuncia o VLT até a Gávea. Seria a integração que estava faltando.”
O TCE determinou pela quinta vez que o Governo do Estado adote medidas para reduzir os riscos da estação do metrô.
Um estudo feito pela Escola de Engenharia da PUC-Rio apontou para o risco de afundamento do terreno, que fica bem abaixo do estacionamento da PUC e da Rua Marquês de São Vicente.
Quando as obras foram paralisadas, foram deixados para trás, dois enormes buracos escavados, cada um com cerca de 50 metros de profundidade.
Na época, para garantir a segurança, foram instalados camadas de proteção nas paredes, chamadas pelos técnicos de concreto primário.