O governador do Estado do Rio Janeiro, Cláudio Castro, comentou a situação vivida nas péssimas condições apresentadas pela Supervia nos últimos meses.
Segundo Castro, há meses o Estado e a concessionária tem dialogado sobre a qualidade dos serviços oferecidos pela Supervia e que eles exigem o mínimo possível: “que o trabalhador vá e volte do trabalho sem viver o cenário como o que aconteceu na manhã de hoje e que tem sido cada vez mais comum”.
Castro disse que determinou a abertura de um processo para que a Agetransp apure as causas das inúmeras ocorrências envolvendo os trens da Supervia.
“Além disso, as polícias Militar e Civil intensificaram as ações estratégicas da força-tarefa de combate à atuação de grupos criminosos para combater furto de cabos e equipamentos”, declarou o governador.
Cláudio Castro ainda mostrou alguns números, que são resultados das ações envolvendo as policiais civil e militar:
Polícia Militar: Realizou 99 ações focadas em roubo e furtos, efetuou 150 prisões, recuperou quase meia tonelada de materiais, além de armas de fogo e branca, carregadores e até uma granada.
Polícia Civil: Tem feito diversas ações para enfraquecer toda a cadeia envolvida no furto de cabos, fiscalizando centenas de ferros-velhos. Ações que resultaram na prisão de 60 pessoas e apreensão de 300 toneladas de materiais.
O Governador do Rio tem enfrentado duras críticas dos passageiros da Supervia, que cobram “pulso firme” do político nas ações de melhorias do atendimento prestado pela concessionária.
Segundo relatório divulgado pelo noticiário local, a Supervia deixou de investir em pelo menos cinco setores nos últimos dez anos, como estava previsto no contrato de concessão. A falta de investimentos teria agravado o número de problemas que hoje afetam o cotidiano dos cariocas.
Somente nesta quarta-feira, dia 06 de abril, a Supervia apresentou falha e chegou a paralisar a operação de pelo menos dois ramais, o motivo relato pela concessionária foi furto de cabos.
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