O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, inaugurou nesta quinta-feira, dia 6 de agosto de 2020, e liberou ao trânsito o viaduto recém-construído do futuro BRT Transbrasil, na Avenida Brasil, no Caju.
Enquanto a linha do BRT não estiver em funcionamento, o acesso estará liberado a ônibus e táxis, das 6h às 10h, e a todos os demais veículos, a partir das 10h, nos dias úteis. A medida vai melhorar o trânsito no sentido Centro, principalmente enquanto durarem as obras do BRT, que têm conclusão prevista para o fim do ano.
“Estamos tendo uma alegria grande de inaugurar um trecho importante no Caju. É um viaduto de excelente qualidade. Esse engarrafamento que surge em frente ao cemitério (Memorial do Carmo) vai acabar. A melhoria do trânsito vai ajudar bastante nessa retomada que estamos fazendo das nossas atividades na cidade”, declarou Marcelo Crivella.
O acesso dos veículos ao novo viaduto se dá pela pista central da Avenida Brasil, sentido Centro, pela faixa da esquerda, junto ao canteiro, na altura da Rua Franco de Almeida. Os veículos devem seguir pelo viaduto até a pista lateral da Avenida Brasil, que estava interditada, após a Rua Sá Freire, e então retornam para a pista central, sob o viaduto do Gasômetro.
Fluxo melhor no trânsito e orientação aos motoristas
A estimativa é de que aproximadamente 130 ônibus por hora, no horário de pico, entre 6h e 10h, utilizarão o novo acesso. Assim, espera-se uma melhora no trânsito no trecho final da Avenida Brasil, já que até hoje os ônibus seguiam pela via junto ao tráfego geral.
A Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio montou sinalização específica para orientar os motoristas, que terão informações também de dois painéis de mensagens variáveis sobre a utilização do viaduto.
Estações anti-calote no BRT
Marcelo Crivella informou que as futuras estações do BRT Transbrasil, como a que visitou, perto do viaduto inaugurado e aberto nesta quinta-feira, ajudarão a resolver um problema grave: o da evasão.
As estações, informou o prefeito, foram projetadas de modo a evitar que passageiros embarquem sem pagar, diferentemente daquelas de outros corredores do BRT, construídas antes das Olimpíadas na gestão anterior.
“O nosso BRT tem um grave problema: evasão. E a evasão é fruto também de um projeto arquitetônico das estações que, na prática, não funcionou. E foi caro. Agora, nós mudamos a estação. Essa estação é à prova de evasão. Eu mesmo tentei segurar a porta e verifiquei que não era possível. Agora, sem evasão, nós teremos condições de ter um sistema de transporte BRT com viabilidade”, afirmou Marcelo Crivella.