SuperVia adia reajuste da tarifa dos trens para 4 de março

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Trem da SuperVia Rio
Foto: Divulgação
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A concessionária SuperVia decidiu adiar para 4 de março, o reajuste da tarifa dos trens urbanos. O reajuste para R$ 7 entraria em vigor a partir de 2 de fevereiro. A concessionária explica que ainda não chegou a um acordo com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, pois busca alternativas para não “onerar em demasia os usuários do serviço de transporte ferroviário”.

Leia abaixo a nota da concessionária na íntegra:

“Ainda em negociação com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, a SuperVia decidiu adiar a aplicação do reajuste tarifário dos trens do dia 2 de fevereiro para o dia 4 de março.

Apesar de o reajuste do valor da tarifa estar autorizado desde dezembro de 2021 pela Agetransp, observado o patamar máximo de até R$ 7,00 (sete reais), seguimos em pauta com o poder concedente a fim de encontrar alternativas que não onerem em demasia os usuários do serviço de transporte ferroviário e, ao mesmo tempo, assegurem as condições econômico-financeiras previstas no contrato de concessão pactuado entre as partes.

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Dessa forma, para que as negociações possam ser concluídas, o reajuste do valor da tarifa foi adiado pelo prazo de mais 30 (trinta) dias.

Cálculo do novo valor

O contrato de concessão de operação do sistema de ferroviário de transporte de passageiros prevê o reajuste anual da tarifa com base no IGP-M acumulado. No período compreendido entre 1º de dezembro de 2020 e 30 de novembro de 2021, o índice foi de 17,89%.

Lembramos que o cálculo do novo valor é feito com base na tarifa homologada pela Agetransp em 2020, ou seja, de R$ 5,90, tarifa que deveria ter sido praticada desde fevereiro de 2021. No entanto, a agência reguladora suspendeu esse reajuste e, desde então, a SuperVia manteve os 5,00 reais de tarifa, o que significa um desconto de R$ 0,90 na passagem de cada cliente.

Cabe recordar também que, em função da pandemia do coronavírus, desde março de 2020 acumulamos uma perda financeira de mais de R$ 646 milhões. Atualmente, a concessionária transporta a metade do volume total de clientes em relação ao que era registrado antes da pandemia. Considerando a pandemia e a crise econômica e social do Rio de Janeiro, a recuperação total do fluxo de passageiros está prevista apenas para 2024.”

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