O governador Cláudio Castro (PL) assinou na manhã desta quarta-feira (2), no Palácio Guanabara, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que permite a retomada das obras da estação da Gávea do metrô, paralisadas desde 2015 por suspeita de superfaturamento.
O prazo para conclusão dos trabalhos só será divulgado após a apresentação de um laudo técnico sobre a atual situação da estação, que foi inundada para garantir a integridade da estrutura. A expectativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro é que os trabalhos possam começar em 60 dias.
“O primeiro passo é tirar aquela água de lá para as empresas passarem um relatório real da situação que se encontra hoje. Por isso eu fui muito sincero naquele prazo que se falava de um ano e meio ou dois. Tenho convicção de que vamos ter que ter outra conversa assim que tivermos esse relatório real da coisa”, comentou Castro.
O acordo prevê que a concessionária MetrôRio vai arcar com os R$ 600 milhões da obra, que eram de responsabilidade do consórcio Rio-Barra. Em retorno, o contrato com o governo do estado do RJ será renovado por mais 10 anos. O Governo do Estado vai investir R$ 97 milhões para complementar as intervenções necessárias.
Além da estação, as empresas responsáveis pelas obras vão construir uma galeria de 40 metros para ligar a estação da Gávea ao bairro de São Conrado. O trecho entre Leblon e Gávea não será construído neste momento.
Na última semana, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) aprovou, por unanimidade, o TAC que permite a retomada das obras. Em agosto, um relatório do corpo técnico do TCE apontou uma série de irregularidades e questionamentos a respeito do acordo.
A estação de metrô da Gávea permanece cheia de água desde a paralisação das obras, para evitar o desmoronamento de dois túneis que tinham sido abertos e ligam o bairro ao Leblon e à Rocinha.
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