SuperVia enfrenta crescente número de passageiros não pagantes

Desde o início da pandemia, o número de passageiros que viajam sem pagar na SuperVia aumentou drasticamente.

Atualmente, a média diária de evasão de renda chega a 54 mil pessoas, resultando em uma perda mensal de mais de R$ 8,4 milhões para a concessionária.

Esse problema é particularmente grave nos dias úteis, quando quase 1,2 milhão de passageiros evitam o pagamento, utilizando métodos perigosos como pular muros ou acessar as estações por passagens não oficiais.

Além das perdas financeiras, a evasão de renda gera sérios riscos à segurança, incluindo atropelamentos, mortes e mutilações, muitas vezes envolvendo crianças.

As pessoas que realizam essas manobras ilegais frequentemente subestimam os perigos, caminhando pelos trilhos com fones de ouvido, o que diminui sua atenção ao risco de atropelamento.

Para combater esse problema, a SuperVia criou um grupo de trabalho dedicado a identificar as estações mais problemáticas e os horários de maior incidência de não-pagantes.

Com base nessas informações, a concessionária emprega 38 policiais do Proeis (Programa de Integração de Segurança da Polícia Militar) e cerca de 80 agentes próprios, que se dividem em 26 estações para inibir a ação dos caloteiros.

Esses agentes trabalham em horários diversos e, muitas vezes, são destacados para estações próximas, formando um “cinturão” de segurança.

Cada estação pode contar com até seis homens dedicados exclusivamente a essa tarefa, o que representa um custo adicional significativo para a SuperVia.

A persistência deste problema evidencia a necessidade de medidas contínuas e eficazes para garantir a segurança e a sustentabilidade financeira do sistema ferroviário.

1 comentário em “SuperVia enfrenta crescente número de passageiros não pagantes”

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