Cerca de 7,8 mil multas foram aplicadas aos consórcios de ônibus da cidade do Rio de Janeiro por conta de problemas de conservação nos veículos e falta de ar-condicionado em 2023.
A informação é da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) da capital fluminense. Do total, apenas 910 foram pagas.
A SMTR destaca que as multas que não são quitadas se transformam em um passivo para as empresas, ou seja, são cobradas ao fim do contrato de concessão.
O Consórcio Internorte lidera as reclamações.
Na Central 1746, da Prefeitura do Rio, foram recebidos 3.755 chamados sobre as más condições dos ônibus no ano passado. Em 2024, até o dia 23 de janeiro, foram recebidos 298 chamados sobre o tema.
A Central 1746 fez um ranking das linhas que receberam o maior número de reclamações:
- 383 (Realengo x Praça da República)
- 636 (Merck x Saens Peña)
- 483 (Penha x General Osório)
- 390 (Curicica x Candelária)
- 497 (Penha x Largo do Machado)
O Rio Ônibus disse que 85% da frota é refrigerada e que, eventualmente, alguns aparelhos apresentam problemas e passam por reparos. E que o trabalho é conjunto com a SMTR para levar os aparelhos de ar condicionado à totalidade da frota no menor prazo possível.