O Governo do Rio de Janeiro deve romper o contrato de concessão dos trens urbanos com a Supervia e reestatizar a operação.
O principal argumento do Estado, é que a concessionária descumpriu cláusulas de um aditivo ao contrato, firmado em 2010.
Na ocasião, a Supervia se comprometeu a investir cerca de R$ 1,2 bilhão de reais (valores da época) na automação de todo sistema de sinalização, modernização do sistema, entre outros. Em troca, a concessão que expiraria em 31 de outubro deste ano, foi prorrogada até outubro de 2048.
O governo do Rio avalia duas alternativas para que a operação não seja paralisada.
Uma é criar uma estatal para recontratar os funcionários da concessionária, e a outra é escolher uma empresa que opera o sistema de forma provisória, até que seja feita uma nova concorrência.
A Supervia alega ainda não ter sido notificada sobre a decisão, por isso, não quis se manifestar.