Segunda pista amplia operações no Aeroporto de Macaé

O Aeroporto de Macaé recebeu uma importante expansão com a inauguração da segunda pista de pouso e decolagem. A obra, executada pela Zurich Airport Brasil com investimento de R$ 220 milhões, integra o Plano Aeroviário Nacional (PAN) e oferece uma infraestrutura capaz de receber aeronaves maiores. Essa modernização eleva a capacidade do terminal, amplia a conectividade regional e fortalece o suporte às operações offshore na Bacia de Campos.

Infraestrutura e impactos econômicos da nova pista

A nova pista possui 1.410 metros homologados para receber aviões como o Embraer 195. Durante a execução das obras, que ocorreram entre junho de 2023 e dezembro de 2024, os voos offshore mantiveram suas operações, preservando o suporte logístico às plataformas de petróleo. O projeto inclui terraplenagem, drenagem, pavimentação, sinalização, balizamento, revestimento vegetal, realocação de equipamentos de navegação aérea, construção de taxiways e ampliação do pátio para aeronaves de asa rotativa.

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  • Além da modernização, a obra gerou cerca de 380 empregos diretos e indiretos. Com a nova estrutura, o Aeroporto de Macaé tornou-se o único do Brasil com duas pistas dedicadas exclusivamente à aviação offshore, solidificando seu papel como hub estratégico do setor e impulsionando a economia regional.

    Compromisso com desenvolvimento e sustentabilidade

    O CEO da Zurich Airport Brasil, Ricardo Gesse, destacou que a infraestrutura vai além da funcionalidade aeroportuária, representando um investimento estratégico para o futuro da aviação e da economia da região. A ampliação reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável do Norte Fluminense, garantindo maior segurança e operação contínua no setor offshore.

    O secretário Nacional de Aviação, Tomé Franca, ressaltou a importância de modernizar a malha aeroportuária para ampliar a conectividade nacional. A entrega da segunda pista não apenas expande a capacidade física do aeroporto. Ela também fortalece a segurança e a eficiência operacional da aviação brasileira.

    Durante a inauguração, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Renato Jordão, entregou a licença ambiental que autoriza o funcionamento do Aeroporto de Macaé. O documento estabelece diretrizes ambientais, sociais e de governança (ESG). A conformidade reforça o alinhamento da infraestrutura às melhores práticas de sustentabilidade do setor offshore.

    Potencial regional e importância estratégica

    Macaé destacou-se em 2024 como a segunda cidade que mais gerou empregos no estado do Rio de Janeiro. Além disso, conquistou reconhecimento como o segundo melhor ambiente de negócios do país. Com uma economia baseada em energia, agronegócio, logística e turismo, a cidade amplia sua conectividade com a modernização do Aeroporto de Macaé.

    O diretor-presidente interino da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) destacou que a segunda pista representa um avanço significativo para a aviação regional e para as operações offshore no Brasil. Esse investimento permite maior movimentação de voos com segurança aprimorada, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região.

    Conclusão

    A segunda pista do Aeroporto de Macaé fortalece sua posição estratégica na aviação offshore e contribui para o crescimento sustentável da região. Com investimentos robustos, a infraestrutura modernizada garante maior capacidade operacional, segurança e conectividade, beneficiando setores econômicos essenciais de Macaé e do Norte Fluminense. A ampliação do aeroporto demonstra o compromisso das autoridades e empresas envolvidas em promover desenvolvimento, geração de empregos e avanços ambientais para o futuro da cidade e da aviação brasileira.

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